quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Uma Mensagem?

Existem dias que fazem a gente querer parar o tempo... Dias maravilhosos que, se não na realidade, pelo menos em nossa lembrança permanecerão vivos pelo resto da vida... Hoje foi um deles...


Não tenho palavras para descrever a alegria de ter reencontrrado uma pessoa tão importante em minha vida, uma alma caridosa e tão cheia de vida, mesmo em seus apuros mais temerosos, de tempos remotos...
Uma pessoa marcante no pequeno período de tempo que permanecemos na realidade desta nossa dimensão de existência, e que, talvez, faça valer sua presença em possíveis vidas futuras ou passadas... Alguém de coração aberto para nossas alegrias e tristezas, e que sabe confiar nas pessoas certas, também... ^_^
Palavras de esperança foram as que ouvi saírem dela, palavras boas, mornas, aconchegantes...


Por isso, agradeço por esse dia... Mais uma vez eu tenho a certeza de que Ele se utiliza dos instrumentos certos...



Ao nos separarmos, chorei... de saudades... agradeço por isso também... há meses que gostaria de chorar e não conseguia...

Com forças renovadas voltei para minha cidade...
Não foi como gostaria que fosse...
Ao ver o objeto de meus sonhos com outra pessoa me fez sentir uma dor tão forte quanto a que senti num dia terrível de verdades descobertas a alguns anos... gelei, parei de respirar, e um peso em meus ombros apareceu... desde então, meus olhos voltaram a ter aquele jeito cansado de alguns dias atrás...

Minha alegria se foi...

Mas, dessa vez, não consegui chorar...

Talvez eu saiba o que houve hoje. Talvez eu já soubesse que isso fosse acontecer. Talvez eu não quisesse aceitar isso...
A única verdade é que dói...


E, depois da dor.... a única coisa que consigo sentir ao final desse dia... é o vazio...



Espero que minha amiga esteja melhor...

domingo, 27 de agosto de 2006

Definição

Ok... devemos seguir adiante com as nossas decisões, talvez deva me contentar apenas em estar ao seu lado, mais nada além disso...
Não posso dizer que estou feliz.
Mas não é tristeza o que sinto também... é decepção... acho... Eu criei uma expectativa muito grande sobre ela, coisa que costumo fazer sempre que encontro alguém importante em minha vida...
Fato importante: a amizade continua! Isso é valioso! Só espero não descobrir se há prazo de garantia para essa...
Fato importante número 2: ainda a amo...
São coisas imutáveis... mas eu me conheço... dou uns 4 meses no máximo para eu superar... e procurar outros "nãos"... :(

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Ah a vida...

Porque a vida é tão cheia de surpresas? Porque quando a gente se encontra em uma situação na qual estamos terminando de nos adaptar esta se modifica de tal maneira a fazer com que nós nos ponhamos no chão, como se alguém tivesse puxado o tapete debaixo de nossos pés?
Isso aconteceu hoje...
Não queria ter razão, mas acho que eu não tenho mais chances de recuperar o tempo perdido, de me utilizar das chances que deixei passar... mas estou assustadoramente bem... por alguma razão, não consigo colocar a raiva e a angústia e toda a decepção que sinto pra fora do meu peito... mas eu me sinto bem...
Acho que há alguma razão para isso... só não sei qual. Espero descobrir, mas que não seja muito tarde, porque eu só poderei realmente dar o primeiro passo ao me levantar, depois que eu perceber o que aconteceu comigo: se ralei o joelho, torci o tornozelo, ou apenas fiquei com a canela roxa...

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Dois lados

A aula está mais curta, mas parece longa. Oh angústia! Minha dor aumenta, minha alma sofre, sem você o mundo é cinza. Sinto-me melhor quando me refugio em meus pensamentos, onde você está sempre presente, com seu sorriso, seus belos olhos castanhos, seu cabelo longo, pelo qual meus dedos deslizam felizes, encontrando repouso em seu ombro, pescoço, nuca...

Em meus sonhos eu te abraço. E sou retribuído. Nossos olhares se cruzam, tocam-se, beijam-se, sinto seu calor, mesmo sem nunca tê-lo experimentado no mundo real. Se pudesse ficaria “aqui” para sempre, mas não posso... Você não é real “aqui”...

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A aula está mais curta, mas parece longa. Oh angústia! Minha dor aumenta, minha alma sofre, sem você meu mundo é triste. Sinto-me melhor ao seu lado, ouvindo-a, vendo-a, saboreando cada minuto de sua presença, com sua voz angelical que faz despertar a todos com a Felicidade. Sim: “aqui” me sinto feliz.

Agrada-me vê-la sorrir, tento ao máximo agradar-lhe, porém sem exageros para não sufocá-la, transformamo-nos em bons amigos... uma pena... Eu não a tenho “aqui”...

Ah!!!

Há tempos não sentia essa sensação: um sentimento que nem todas as pessoas já presenciaram, aquele aperto no peito, seu coração se torna diminuto, seu corpo fica trêmulo, sua boca seca, tudo em um curto espaço de tempo: apenas no intervalo de um simples olhar, de um sorriso... e que sorriso!

A necessidade de controlar seu ímpeto de abraçá-la, beijá-la, acariciá-la, fá-lo sentir-se incomodado, choroso, às vezes. Fica dividido entre o egoísmo e o altruísmo: ora querendo-a presa para poder estar sempre junto dela, ora aceitando o fato, imaginando que talvez assim ela esteja mais feliz.

Será?

Surge a pergunta: aquela que todos que já experimentaram este belo e ingrato sentimento já se fizeram. “Será que ela está melhor sem mim?” “Será que ela não me quer por medo de se machucar depois? Ou de me machucar?”

Infelizmente, para muitos estas perguntas nem sempre encontram resposta. Aumentando o nervosismo, a ansiedade, o aperto. A História não nos dá o número de quantos já morreram desse mal. Talvez uma Humanidade inteira.

“Por quê?” Perguntamo-nos. “Por que nos sentimos assim?”

Podemos parar de nos fazer essa indagação e simplesmente aproveitar este sentimento. Quem já o fez sabe o que significa estar vivo. Além das sensações físicas, existem outras presentes: o céu tem mais estrelas à noite e é mais azul de dia, a chuva é sempre bem-vinda, o mato que cresce no jardim é mais verde, as pessoas são mais educadas... ela se torna mais bela... mais inteligente... mais viva...

Torna-se única!

É assim que essa pobre alma que aqui escreve se sente agora: coração apertado, ofegante, o peito é pequeno demais para conter sua necessidade de gritar, mas as pálpebras cansadas sobre seus olhos demonstram o peso que carrego, silencioso, para evitar magoá-la com meu egoísmo. Isso é altruísmo...

Ou medo.