terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Feliz Natal!!!

É Natal!!!
Tempo de refletir...
De nos reavaliarmos...
E não quero me referir ao Natal como tempo de renascimento nem nada disso...
Isso é o que todos falam...
Hoje é um dia em que podemos e devemos nos sentar diante de nós mesmos e dar-nos um presente: verdade!
Verdade sobre nós e como vemos o mundo...
Verdade sobre como nos sentimos...

É Natal!!!
Período de reflexões....
Não nos deixemos, apesar disso, acabar mais confusos com novas dúvidas...
Pensemos sempre que não há dúvida maior que as nossas certezas!!!

Um Feliz Natal a todos os que me visitam aqui!!!!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Que coisa....

Quando menos se espera,
Explosão de emoções!!!
Vemos egos em guerra
E raios e trovões!!!!

Não sei o que acontece!!!
E nem sei se quero entender...
É um demônio que aparece
Para os ânimos acender?

De tudo surge em nossa mente
E não podemos controlar!!!
E crescem perigosamente
Fazendo-nos não poder suportar!!!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Pensamentos soltos

Mais um dia,
Mais um sorriso...
Eu os coleciono...

Gostei de hoje!
Amanhã é real....
Que monotonia...

Sem rimas...
Isso é chato...
Não sei o que acontece...

sábado, 15 de dezembro de 2007

Momento de desabafo

Sabe o que acho?
Acho que as pessoas se ligam tanto às suas experiências que se esquecem de se abrirem a novas oportunidades...
Acho que muitas pensam que já viveram tudo, mas se esquecem que na frente tem mais por vir...
E quando olham, geralmente são cegas a ponto de não quererem perceber que existirão mais pedras pelo caminho!!!!
O negócio é ser realista, sabe?
É pensar que o que passou foi bom ou ruim (depende de cada um), mas que haverá mais a ser visto na frente!!!
Igualmente bom ou ruim!!!
O negócio é aproveitar o momento... se vier pedra, tira da frente, oras!!! se não, sorria!! vc é sortudo!!!

É isso, por enquanto...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Frase do dia

"Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol."


(Pablo Picasso)

Sol intenso!

Um sol brilha forte,
Escaldante,
Fulgurante,
Cegante!!!

Um vento morno sopra...
De qual direção?
Será norte, sul, leste?
Oeste, então?

Um inverno que ficou para trás...
Já a primavera não satisfaz...
Chegou o verão
Esta é a estação!!!

Um verão de amores...
Um verão de cores!!
Um verão de sabores!!!!

Limão, laranja, abacaxi!!
Banana, coco e kiwi!!!!

Para tornar isso mais bem ambientado,
Basta que você esteja ao meu lado!!!

Não pensemos no outono,
Pensar nas folhas caindo é tolo!!! ^_^
Elas são apenas uma renovação,
Que começou com o verão!!!!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Poema

Ecos além destas paredes
Me fazem perder o sono
Vozes que não escuto
Mas sei que estão lá fora...
Para dormir eu procuro redes
Já para me perder em sonho
Procuro um druida astuto
Com poções feitas de aurora...

Uma criatura indefinida
Aparece nos sonhos ainda...
Loira, morena, ruiva?
Não sei... imagem turva...

Se me entende, peço uma palavra...
Qualquer uma já serve...
Um amor é o que me salva
Hoje dessa morte leve...

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

É natural...

amar faz parte da minha natureza...
é algo importante, necessário,
mesmo que não seja delicado,
o amor tem sua beleza...

amar imensamente um gesto
um sorriso, uma palavra de um alguém
especial, me faz muito bem...
não me importa muito o resto...

esta pessoa pode não ser a melhor
tampouco a pior do mundo inteiro,
não precisa ter fama ou dinheiro,
mas é alguém que conhecerei de cor...

não a encontro de primeira...
nem de segunda, nem terceira,
mas não desisto pois sei que amar
é tão necessário pra mim como o ar...

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Criatura divina...

Criatura sem rosto...
De mil outras formas bela...
Te encontro no próximo filme que assistir...
Na próxima música que ouvir...
Na próxima curva de minha estrada...
No próximo penhasco que saltar...
Na próxima pedra a tropeçar...

Criatura sem nome...
De outras mil formas a chamo...
De estrela cadente,
Rosa desabrochada,
Borboleta esvoaçante,
Nuvem de algodão,
Um felino pelo chão...

Criatura sem corpo...
Presente de outras mil formas...
Um sorriso em uma criança,
Um melodia no ar,
Um arco-íris ao longe,
Uma garoa a me molhar,
Uma ilusão para amar...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Coração

C oisas passam em minha mente...
O ra atormentam, ora fascinam...
R aramente deixam-me em paz...
A quece o meu peito quando
C oloco-te em minhas visões!!!
A braço-te em sonho e
O bservo teu sorriso quando te vês em meus olhos...

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Ao despertar

Acordar e ver como minha vida tem cor,
Ter a noção de que posso sentir o calor
De teu coração mesmo distante,
Transforma-me uma vez mais em infante.

Rogo sempre para um dia nos acharmos
Frente a frente, tudo seria diferente?
Será que seria fácil nos falarmos?
Ou haveria um ar reverente?

Seja qual a ocasião,
Um dia hei de vê-la!
Pode ser que não,
Mas gostaria de tê-la!!

São pensamentos soltos
Em uma manhã, logo ao acordar...
São pensamentos envoltos,
Em uma nuvem para te alcançar...

domingo, 18 de novembro de 2007

frase do dia....

"O amor é um precipício, a gente se joga nele e torce para o chão nunca chegar"


Uma boa noite...

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Mensagem Para Você

Q uando estou sonhando
U ma coisa me atormenta
E fica me cansando:
R ica de dons é o que me tenta
O coração não aguenta...

E stou esgotado
N ão consigo continuar
T enha pena deste coitado,
R ico, mas que não pode amar
A qui ele cai de joelhos
R evelando todos os seus medos.

E stou confuso, me deixaram assim,
M as não pense que, do que sinto, é o fim!

S ou ainda um amante bravo
E espero ainda ser salvo!
U m sonho meu é viver ao seu lado!

C ada um de nós reage de um modo:
O meu é assim, isolado
R ogo a algo que nunca vi
A mar e em troca ser amado!
C oloco minhas esperanças
A qui, onde possa lê-las,
O fereço estas palavras a uma beleza.

E u conseguirei assim a sua atenção!!!

A qui me coloco à tua espera!!
L ogo, talvez, não esteja mais
I nvisível, porém, estarei jamais!!

F icarei contando dias...
I nocente, acreditando nisso,
C oloco minhas palavras sadias,
A pesar da mente confusa, para que
R eceba no coração aquilo que você já vê!

sábado, 10 de novembro de 2007

Desafio da Thais

bom... fui desafiado pela Thaís!!!! Achei o livro mais próximo e procurei o que foi pedido... está aí...

"As radiações emitidas pelos núcleos dos átomos radioativos são denominadas raios gama, ondas eletrromagnéticas com frequência entre 10^20 e 10^24 s^(-1) e comprimento de onda entre 10^(-12) a 10^(-16) m."

alguém aí sabe Química? Isso é do livro Química Moderna, vol. 3 do autor Geraldo Camargo de Carvalho... acho que deve ser um dos maiores autores do assunto no país... aqui em casa ele apinha as estantes do meu pai... ~_~

Agora amaldiçoo o meu irmão... Jorge!!!
Continue a corrente!!!!!
Lembre-se: vc deve repetir estas palavras!!! "Klaatu varata nicto"
......
Não!! Não é isso!! Vc deve dizer qual foi a quinta frase que vc leu na página 161 do livro mais próximo que vc encontrar...

Boa sorte!!!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Desejo...

Quero ser hoje
Uma águia...
Voar sobre cidades inteiras, estados inteiros...

Quero ser agora
Um telepata...
Localizar uma fagulha de vida em qualquer lugar...

Quero ser agora
Um mago...
Sumir daqui e reaparecer a algumas centenas de kilômetros...

Quero ser agora essência
Algo invisível e necessário...
O ar que tu respiras, o perfume que inalas...

Quero ser agora, a brisa marítima
Brincando com teus cabelos...
Passando por seu rosto...
Soprando em seus ouvidos: "estou aqui..."

sábado, 20 de outubro de 2007

Queria escrever...

Queria escrever...
Mas hoje não sei sobre o quê...

Queria escrever sobre a vida, mas sou jovem demais para ter a sabedoria de dizer o que é isso, que faz nós sofrermos e sermos felizes ao mesmo tempo.
Queria escrever sobre a paz no mundo, mas esta não existe ainda.
Queria escrever sobre o amor, mas este ainda não me conhece de verdade, e nem eu a ele, talvez, apesar de já nos termos falado um pouco...
Queria poder escrever sobre as flores da primavera, mas são tantas suas cores que nem sei por qual delas começar!!
Queria escrever alguma coisa sobre as palavras, mas estas hoje me fogem... medrosas de serem ditas... de serem apreciadas...
Queria escrever sobre ela... mas ela não parece querer saber...

Poderia escrever sobre tantas coisas... mas estas tantas não me trazem a alegria que tanto busco!!
A alegria que busco, nesse dia, é você... aí, do outro lado... não tão longe...
Saiba que mora aqui dentro... sabe que estou do teu lado... te esperando... apenas querendo te ouvir dizer aquilo que eu já lhe disse...

Posso escrever sobre tempo!!

Isso sim!!

Tempo, algo que conheço bem... apesar de não saber sobre a vida, sobre o tempo eu sei!!
Este que passa rápido por nós... desapercebido... e quando percebemos, nos faz preocuparmos tanto com ele, que esquecemos de tudo à nossa volta...
Inclusive as oportunidades que deixamos passar...

Paradoxal.

Queria escrever sobre a felicidade!!
Essa que todos procuram, mas que não a vêem por estarem olhando para o tempo... ou quando apercebem, já não tem o tempo que gostariam...

Mas a felicidade existe... está aí... debaixo de nossos narizes!!! Basta deixarmos de nos preocupar com tudo... mas o ser humano não consegue... apenas em sonho....

É por isso que eu sonho...
Acho que era disso que queria realmente escrever...

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Qual é o tema?

Um copo de vinho para alimentar nossa alma!
Mesmo em dia triste, permaneço sorrindo!
Amores desnudam-se ante a paz e calma...
Sussurando doces palavras de carinho!

Doses homeopáticas de alegria
Onde já houve tristeza um dia...
Sou um bardo errante nessa vida,
Entendo como ela nos ludibria!
Saiba que eu, sem você, nada seria...

Devaneios distantes, uma vez mais...
Encorajo-me a dizer-te pensamentos reais!!!

Palavras confusas neste poema,
O que posso querer com isso???
Rabisco idéias sem nenhum problema
Tocando nisso...
O que há comigo? Deste poema qual é o tema?

domingo, 7 de outubro de 2007

Desejo...

Caros amigos, eu sumi, não?
Estou caminhando, me encontrando...
Acabei por achar um porão
No qual entrei e fiquei imaginando...

Como são as coisas...
A gente acha que é de um jeito
No fim... é outro...
Pensamos coisas tolas
Que supomos sentir no peito...
Ser ouro...

No fim... é ouro de tolo...
Um desejo oco?

Não... nunca um desejo é vazio!!
Muito menos, frio!!
Talvez seja o brio
Com que descobrimos o fio...

A navalha da realidade nos corta...
Mas não faz de nós carne morta!!
Isso nunca!! Nós continuamos!!
Gostanto, admirando, agradando!!
O que nos torna algo mais importante...

Presente!

sábado, 6 de outubro de 2007

Distância

Não é a distância,
Tampouco a falta de um pro outro,
Que torna a amizade um tesouro...
A amizade surge de dentro...
Bem daqui, no centro!
Parece coisa de criança...
haha

Acho que estou delirando
Mas é que quero escrever...
Mostrar-lhe com prazer
O que estou pensando...

Sinto que você é especial...
De várias formas, e de modo igual...
Aqui apenas o poeta, de modo discreto,
Mas nem um pouco natural,
Tenta fazer o refrão certo
Um refrão mágico para trazê-la perto...

Mas não sou mago ou feiticeiro...
Sou um pobre bardo, poeta:
Te encontro só no travesseiro,
Em sonhos, onde você os completa...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Versinhos bobos...

Pássaros sobrevoam a lagoa
De meu coração enevoado.
Olho para lá e tenho uma sensação boa...

Penso em estar ao seu lado...
Não sei como isso lhe soa,
Mas, não importa! Não estou enganado!

domingo, 30 de setembro de 2007

Mensagem a alguém

S omos fruto daquilo que
E scolhemos a cada momento
N essa vida
T errena.
I magens guardadas nas
M entes das pessoas a quem tocamos.
E speranças que povoam
N ossos corações, porém
T ento não tê-las, pois
O bscurecem nossa visão real, fazendo-nos
S ofrer por antecipação.

E stou, então, apenas...

R elembrando fatos...
A contecimentos... as
Z ebras que essa vida me mostrou...
A cabo por me pegar vendo
O futuro que poderá ser

S e me aceitar!
E spero que entenda tudo!!

J á disse tudo que devia
U nicamente para te deixar a par...
N ovamente digo para não
T eimar em algo que lhe corroa por dentro...
A tente aos sinais ao redor,
M ostre-se racional por um instante....

sábado, 29 de setembro de 2007

Beijos Molhados

B oca insaciável
E m seu corpo.
I ncertos movimentos
J á esperados.
O sculos por toda parte,
S ente-se, o corpo, à vontade.

M isturam-se os corpos,
O bscurecendo as mentes.
L ínguas passeando por
H oras a fio pela pele
A rdente e suada
D esejando cada vez mais.
O bsessão já virou por
S eus beijos molhados.

Ouvindo Músicas

O caso com uma companhia.
U vas e morangos,
V ãs confissões de amor,
I ndiferentes ao mundo...
N us
D ançando ao som de uma
O rquestra na vitrola.

M ãos trêmulas...
U nidas...
S uadas...
I nconscientemente descendo...
C orados de paixão,
A tormentados por um desejo, levados pelo
S om de orquestra na vitrola...

Uma explicação...

Uma aparição!
Surge às sombras do bosque, no dia em que ele está a se perder nas lembranças...
Surge leve e ao mesmo tempo pesada...
"Quem está aí?" Pergunta o poeta.
A resposta é vaga: "Apenas a sua mente... lhe pregando peças..."
O pobre bardo fica desnorteado.
Não sabe o que fazer, para onde correr!
Sua mente? Pregando-lhe peças?
"Não pode ser!" Ele retruca. "Por que faz-me brincadeiras? Tão indiscretas?"

"Preciso de direções, e não chavões
Como este tão baratos!!!
Quero cantar retratos!! Não atos tão caricatos!!
Não quero minha mente, quero inspiração!!"

A mente, então, desaparece, como uma chuva de verão
Que se dissipa repentinamente.
O poeta, sua presença já não sente.
Limpa de pensamentos, a sua imaginação aflora
E consegue escrever agora!

Talvez seus textos reapareçam...
Mas, meus amigos, não se esqueçam...
Não é porque parou de escrever, que ele morreu
O poeta nesse momento, apenas adormeceu!!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

delírio

Asas coloridas de borboletas de prata...
Pedras de isopor, pesadas como chumbo...
Olhos furta-cor... que não piscam...
Tampouco se fecham...
Agora chove... uma chuva de bolachas Maria...
Com um sol escaldante... ele bebe um refri...
Sei lá...
O mundo é esquisito...

sábado, 15 de setembro de 2007

Trova Para Alguém

deusa, musa, moça, mulher
onde está? Diga se quiser...
Irei em sonho se eu souber...

Beijá-la irei, bem carinhoso
Sentir de perto, o calor gostoso...
Apenas contemplá-la me satifaz...
Pois você me restaura a paz!

Anjo sem asas

Olhei para o céu e perguntei à Lua
Se existe alguém, de fato, feliz
Ela disse: "mas... por que tanta amargura?
arranca esse mal pela raiz!"

"Não existe felicidade plena
em nenhuma criatura terrena
o que se pode é estar confortável
perto de alguém amável..."

A Lua continuou falando
mas não prestava mais atenção
esse momento foi quando
meu juizo se foi e ficou o coração!

Ao ver um enviado do paraíso
descer até o chão e vir até mim
dizendo: "Tu tens um compromisso!
E deve cumpri-lo pois Ele diz assim!"
Nessa Terra há um anjo caído
E deve cuidá-lo para que não tenha um triste fim!"

Enquanto falava, mostrava
atrás dele um anjo sem asa...
Estava cabisbaixa, encabulada,
Pois estava longe de sua morada.

E assim segui meu propósito
de cuidar desse anjo
E, um dia, eu aposto!
Ele virará meu Arcanjo!

domingo, 9 de setembro de 2007

Conversa na Janela entre o Moço e Gabriela

"Porque choras, moça Gabriela?
Porque estás triste?
Quando assim, olhe pela janela
E diga-me o que vistes?

Mares distantes, ondas sublimes,
Céu azul, nuvens de algodão,
Pássaros contra o vento, voando firmes.
Firmes como deve ser nosso coração."

"Olhei pela janela e vi um moço lindo que passava...
Chegou até mim e enxugou minhas lágrimas com um beijo..."

"Não chores moça Gabriela!"
Disse o homem na janela:
"Não vês que o mundo é belo?
Que sem você seria um mero
Acidente da natureza
E não haveria certeza,
Apenas tristeza?
Não chores, moça Gabriela."

A moça Gabriela respondeu:
"Nem sempre o mundo é belo moço...
Às vezes é cheio de incertezas e dores.
Dores que rasgam nossa alma...
Dores que às vezes achamos não suportar."

Ao que o rapaz retrucou:

"A alma é frágil e sente dor,
Mas a dor não a rasga facilmente:
Ela rejuvenesce docemente,
Basta uma pequena dose de amor.

Se ama, ela restaura
em toda a grandeza a sua aura.
Mas deve-se cuidar
Para o amor, obsessão não virar."

Gabriela parou de chorar.
E com o moço começou a conversar:
"Moço, o amor não virou obsessão, ainda é uma fantasia...

Uma fantasia mágica!! Fantasia essa que me transporta para onde quero ir...
Algo irreal, e não tão real como tu."

Então o jovem gargalhou,
parou por um segundo e falou:

"Irreal, você diz?
Uma fantasia que te transporta
Onde a moça deseja ir?

Se ela te transporta até lá
Então, irreal não é, basta sonhá-la.
Se sentires onde quer estar,
Verdadeiro o sonho irá se tornar!"

Gabriela sem graça com a gargalhada do moço respondeu:
"Talvez não seja irreal!
Talvez sonho seja.
E dizem que os sonhos, reais podem se tornar.

Mas moço... e quando o sonho é proibido de sonhar?"
Perguntou-lhe uma Gabriela cabisbaixa.

"Quando proibido de sonhar?"
O rapaz pôs-se a pensar...
Não esperava por essa questão,
Mas não podia deixá-la em vão:

"Um sonho proibido é belo,
É apenas um pensamento distante.
Não deve ser levado a sério,
Mas não pense que é irrelevante.

Um paradoxo belo e triste
Mas que a alma causá-lo insiste
Esta alma que é frágil, dolorida,
e que, por ser mimada, sente-se sofrida.

Basta aceitá-lo apenas, o sonho,
Que ele se torna um sonho bom!
Ignore o rasgo na alma, é bobo!
Até dê um colorido, um tom,
Pois assim ele não será proibido,
Mas pense nisso, que é sabido:
Cuidado para não se deixar levar
Pelas idéias do sonho agora lindo
Para em seus ardis não se enredar
Pois o que era quente passa a frio
E dificilmente irá se recuperar...
Mas isso, há de se contornar..."

Agora foi Gabriela que se pôs a pensar...
"Não é que o moço tinha razão?
O rasgo na alma não era real!
Um colorido ia botar,
E pela alma começar!
'Nada de pensamentos tristes!' "
Gabriela sorriu e começou a pensar.
"A partir de agora seria uma moça diferente,
Nada de amores irreais,
Iria colorir sua alma com amores reais."
A moça triste da janela não existia mais,
Agora uma moça sorridente
olhava para o moço, que tão sabiamente a animara.
Gabriela tascou um beijo em seu rosto, inocentemente
E o rapaz ficou feliz em vê-la contente!

O jovem enrubesceu
E por um minuto emudeceu...
Não esperava tamanha gratidão,
Pois era um desconhecido até então!
Após o minuto passado, soltou uma interrogação
Que a deixou perplexa e com uma exclamação:

"Tu és, com a luz do sol, tão bela
Porque estás atrás da janela?
Venha caminhar comigo à praia, pois
Vale mais que um monólogo uma conversa a dois!"

Os novos amigos se puseram a caminhar
Cada qual se pôs a sonhar...
O que aconteceu com os dois depois
Apenas quem sabe é o mar...


Poema construído em conjunto: agradeço a uma inspiração de cabelos prateados, por ter me ajudado a escrever tal texto (algumas partes são dela ^_^)...
Há tempos vinha tentando escrever algo que significasse algo...

Muitíssimo obrigado, musa de cabelos prateados...!!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

pequeno texto...

O pôr-do-sol no porto
fez o ébrio sóbrio,
que foi pelo leito do rio
ter com seu filho torto
que entende pouco de tudo
e é, de mente, rotundo.

sábado, 1 de setembro de 2007

poema de amor

Escrevi hoje durante aula chata... pelo menos foi produtivo


Um anjo, na minha frente,
caiu do céu estrelado
com um jeito todo diferente,
E meu juizo me foi tomado.

Como pode, meu anjo lindo,
Aparecer tão de repente,
Olhar para mim sorrindo
E plantar em meu peito semente?

Meu coração antes ermo e rasgado
Agora floresce de amores,
Esquece todo aquele passado
Que era só dores.
Apenas quem já se sentiu amado
Conhece tais cores
Que pinta uma aquarela, um quadro:
Você, anjo, entre flores.

sábado, 11 de agosto de 2007

sem título

Ufa... bom...
Desabafos a parte agora...
Acho que estou melhor...
Ainda à procura de mim, mas com mais tranquilidade.
Agora eu sei o que quero!
Só não sei ainda como procurar...
Mas vou descobrir...


Sim... eu estou incompleto, mas encontrarei alguns dos pedaços que faltam em mim.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

?!?!?!?!?!?!

Certo...
Só um desabafo aqui...
Porque as pessoas ainda insistem em dizer que devo ser prático?
Não quero ser prático!! Quero ser eu!!! Eu não sou prático!! Sou sonhador!! Romântico!! Tenho uma visão bem utópica das coisas, é verdade! Gostaria de não ser tão exacerbado! Mas eu sou assim, oras!!! E gosto disso!!
Em 7 meses houveram mudanças em minha vida, que se espelharam em minhas atitudes...
Atitudes que não deveriam mudar!! Outras que mudaram para melhor!
Mas isso fez com que algumas idéias minhas mudassem...
Não foi legal!!!!! Nem um pouco!!!!!
As poucas coisas das quais eu tinha certeza sobre mim começam a serem questionadas por mim mesmo!!!! Estou me perdendo!!! Pela primeira vez eu não sei como agir, pensar, falar, andar, vestir... pela primeira vez me sinto como se fosse um simulacro! Esperando que algum alquimista venha e me dê vida... Propósito? Acho que não... isso eu encontro por conta própria, mas preciso de minha personalidade!!!!
Sou hoje um Peter Pan que perdeu sua sombra... Um espantalho sem cérebro... Um coelho sem seu relógio...


Quero me reencontrar!!!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Círculo vicioso....

Palavras soltas.... cadeira.... PC.... monitor.... luz.... sol.... estrela.... destino....
Destino.... sorte.... fortuna.... dinheiro.... viagem.... Europa.... arquitetura....
Arquitetura.... pedra.... frio.... sorvete.... limão.... azedume.... careta....
Careta.... birra.... manha.... criança.... brincadeira.... corrida.... alcance....
Alcance.... distância.... tempo.... velhice.... morte.... nascimento....
Nascimento.... primavera.... flor.... rosa.... amor.... coração....
Coração.... pulmão.... ar.... respiração.... vida.... alegria....
Alegria.... sorriso.... dentes.... cálcio.... ferro.... espada....
Espada.... lâmina.... corte.... cicatriz.... mágoa.... lágrima....
Lágrima.... tristeza.... desabafo.... palavras soltas....

sábado, 21 de julho de 2007

parte 1 ?

Parou de correr...
O trem já havia partido, não adiantava mais... sua respiração ofegante não mais enchia seus pulmões...
Seu destino havia mudado... e de maneira abrupta!

Olhou ao redor: a garé agora estava ficando deserta. Não sabia para onde ir, sua passagem não poderia ser trocada. As pessoas iam se distanciando, para seus destinos, ao contrrário dele...
Continuava perdido. Mais uma vez olhou para seu bilhete de passagem procurando pensar que ele tinha olhado a data errada. Em vão...
Amassou o papel, mas mudou de idéia quando ia jogá-lo no lixo e guardou-o no bolso da calça. Realmente não sabia o que pensar...

citação

"a felicidade é como um jogo de pôquer, só entra em jogo se tiver cartas boas... quando não... tem que se recuar e esperar a próxima mão..."

Tobias Andrion

Onde estou? Por onde caminho? Está escuro!!
O que é aquilo? Uma luz? É uma sala iluminada? Um baile? Uma festa? Um trem vindo em minha direção? O lanterninha me mostrando onde me sentar para assistir à grande tragédia da vida? Ou seria comédia? Romance? Drama?
Ficção!
Afinal tudo é ficção, a única realidade é o que tenho dentro de mim!
Certeza? Não... acho que isso não existe... nem nunca existiu... nem vai existir... não num futuro próximo...

terça-feira, 17 de julho de 2007

Aprendizado

Como a pessoa aprende algo nessa vida?
Até que ponto uma pessoa deve bater a cabeça para perceber a lição que está sendo ensinada?
Será que há uma fórmula?
Eu acho que não...

Pessoas mudam... situações mudam... pensamentos mudam...
Pessoas diferentes possuem idéias diferentes, reações diferentes, tempos diferentes...
Não é ruim... só complicado...

Agradeço às diferenças! Por fazer-nos ver as lições que devemos tirar...
Agradeço às lições de vida! Por fazer-nos entender as diferenças...
Agradeço à vida, por colocar-nos no caminho de outras pessoas...
Agradeço ao próximo, por se colocar em meu caminho...

Diferenças devem ser respeitadas... lição básica... não há porque fazer alguém se tornar você, se é ela não ser igual que a torna única e especial... assim como você não deve mudar pelo outro...
Acho que essa é a lição que tiro destes últimos 6 meses...
Não é fácil aprendê-la de uma hora para outra...



Mas a gente tenta...

segunda-feira, 16 de abril de 2007

A Menina e a Flauta

Havia uma garota que morava em um pequeno vilarejo no interior dos Alpes. Uma menina sonhadora, que imaginava ter um futuro maravilhoso como flautista...
Seu sonho começou quando o avô dela, que era carpinteiro, esculpiu em madeira de lei uma pequena flauta para ela, em seu sexto aniversário.
"Obrigada, vovô!!!!!" Respondeu a garotinha com lágrimas nos olhos, porque nunca tinha visto coisa tão bonita na vida, nem os lagos de água límpida, nem as neves que tocavam os céus, nem os dentes-de-leão a voar pelos ares ao sopro da mínima brisa. "Nunca mais me separarei dessa flauta!!"
Com o tempo, a menininha foi aprendendo a tocar sua flauta. No começo, ela se chateava, pois ela se apresentava para qualquer desconhecido que passava pelas estradas da região, porém todos riam de sua música desafinada.
Mas, passaram-se dias... meses... até que somaram dois anos e ela já completava oito anos...
Ela tocava feliz pelas estradas da região quando um jovem apareceu por detrás de um arbusto, como se estivesse interessado nela, no que ela fazia. "Oras, então é apenas uma pequen garotinha?!" Disse o rapaz, olhando desconcertado para a pequena figura à sua frente.
Sentindo-se ofendida, a garotinha, fez que sim, mas com o rosto fechado, dizendo: "Eu sei que não toco bem, mas eu toco com alegria, é isso que importa! Foi o que meu vovô me disse!"
De sobresalto, o garoto, agora, estava já dando um passo a frente e disse: "Então seu vovô é muito esperto!"
"Sim!! Foi ele quem fez essa flauta pra mim!!"
"Então seu avô faz flautas?"
"Não... ele é carpinteiro!" A menina muda de feição e com um tom interessado, pergunta: "Por quê? Você também quer uma flauta?"
"Eu não vou mentir pra você, que é uma menina tão bonitinha..." Ela sorriu e corou. "Estou interessado nessa flauta em especial..."
A menina que já se sentia à vontade conversando com o jovem, abraçou a flauta e deu dois passos para trás. "Não!! Essa é minha!! Se quiser pede pro vovô!!"
O rapaz, impaciente, usa um recurso que ele esperava não ter de usar: "Eu posso te dar o que você quiser... Eu te dou até outra flauta..."
A menina, então, fica pensativa por um tempo.
"Façamos o seguinte." O rapaz disse, então. "Eu passarei aqui amanhã de novo, com uma flauta novinha!"
Os olhos da menina brilharam! Tanto quanto da vez em que ganhara a flauta do avô! "Tá bom!!!! Até amanhã, então!!"
Quando ela chegu em casa, mais tarde, estava tão alegre que seus pais perguntaram qual o motivo de tamanha felicidade. "Amanhã eu vou trocar minha flauta por uma mais nova!!"
O pai deu um pulo na cadeira de onde tomava seu caldo. A mãe deixou cair um prato enquanto o secava perto à pia.
Ambos olharam fixo para ela, que, como que por encanto, se sentiu diminuída, bem pequenina. E sua voz quase não saiu quando perguntou: "O que foi? Por que vocês estão bravos?"
Os pais explicaram a ela que esta flauta não podia ser trocada por uma outra flauta, nem por uma orquestra inteira, nem por todas as orquestras do mundo, muito menos o dinheiro que pagaria todas as orquestras.
Ela não entendia o porquê disso.
"É porque é herança!" Disse o pai. "O que é da família continua na família!" Disse a mãe, que completou: "Ainda mais quando é feito por um membro dela!"
"E dado de presente!!" Completou o pai.
"Por isso você não pode vender ou trocar esta flauta! Muito menos deixar o seu avô saber que você quis isso!!"
Ela ficou cabisbaixa. Entendeu o que se passava. Percebeu o erro que ia cometer. Decidiu, então, falar com o avô.
"Vovô? Pode fazer outra flauta igual a essa?"
"Posso, sim, minha querida. Mas por quê?" "É que um moço quis a minha flauta, mas eu não posso dar ela pra ele, pois foi o vovô quem fez... e é herança... e herança não pode ser vendida...."
Enquanto ela falava, o avô percebeu o que ela pensou em fazer, pois nessa idade, as mentiras, grandes ou pequenas, ainda estão bem à mostra nas pessoas de coração puro, como era o dela, por isso ele havia feito a flauta, pois apenas um coração puro consegue extrair um som bonito de tal instrumento. O avô sabia disso. Por isso, respondeu:
"Eu faço outra flauta, sim... mas é para você! Esta flauta velha, já está bem usada, lascada por ter sido derrubada... você precisa de uma nova!"
"Mas a nova era pro moço da estrada!"
O velho sorriu. A ingenuidade dela era grande. "Dê a sua para o moço, ele não vai conseguir tocar tão bem quanto você a tocava..."

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Roteiro Gastronômico de Florianópolis

Ok!! Acabei de voltar de uma viagem maluca que fiz...
Fui até Florianópolis para encontrar pela primeira vez minha namorada... loucura, alguns diriam... eu concordo... mas foi a melhor decisão que já tomei na vida!!

Além de a cidade me trazer o amor, ela me mostrou ser um excelente local para se comer!!
E é sobre isso que gostaria de falar...
Eu tenho uma cotação interna sobre lugares bons para se comer... e não tenho problemas em fazer propaganda gratuita de locais bons...

Comecemos:

Restaurante Comer Bem: a comida é razoável, porém não compensa muito o preço... e se você não for da cidade não vai gastar tempo comendo coisas que você come em sua cidade.... o ambiente é razoável, mas há de se subir um booomm lance de escadas para se chegar até ele...
nota: 3.5 estrelas


Padaria da Família: salgados bons, porém meio frios, até.... preço razoável e café bom, a nota sobe devido aos doces, que são muito bons (faltou só o tiramisu...), ambiente agradável!!
nota: 4 estrelas

Padaria Manhattan 44: ótimo café da manhã, num ambiente com ar condicionado e bom atendimento.... porém de manhã pega muito sol na frente e esquenta demais as mesas...
nota: 4.5 estrelas

Cantina de vinhos Pipas: um ótimo vinho caseiro de preço bem acessível (9,00) e porções generosas de queijos... ambiente aconchegante, onde as mesas são tonéis de vinho... porém em noites quentes, fica abafado...
nota: 4.5 estrelas

Café La Boheme: um bom café para se tomar... há em todos os cantos da cidade, muito bom
nota: 5 estrelas

Pizzaria Papparella: excelente massa!!!! Muito fina e crocante, com recheios generosos!! O preço é alto, mas vale cada centavo! Ambiente muito agradável, com vista para o mar e para o continente, à Beira-Mar.
nota: 5 estrelas

Restaurante Sushimasa: sushi a vontade por 25,00... ambiente muito agradável... yakisoba depois dos sushis e chá verde de cortesia!!
nota: 5 estrelas

Restaurante Maria Farinha: fica na Lagoa, recomendo muito a seqüência de camarão deles!!! Vale a pena!!! E a taça de vinho é servida em taça de conhaque até a boca e custa 4,00!!!! Glorioso!!!
nota: 5 estrelas


São os lugares em que comi quando estive por lá... sem levar em consideração os lugares em shoppings ^_^ mas essa cotação é a minha, cada um tem gosto diferente para as coisas... além disso... lembrem-se sempre que para comer bem também deve ser levado em conta a companhia... e eu tive a melhor que eu poderia querer... ;-)
Um abraço... até a próxima!!

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Estória de um Reencontro

Seus poucos pertences estavam acomodados em duas pequenas bagagens: na mochila, encontra-se uma muda de roupa, objetos pessoais de higiene - escova de dente, lâmina de barbear; uma medalha, conseguida por um alto custo. Na caixa, muitas cartas e fotos, uma, em especial, que estava sendo removida para servir de companhia ao rapaz, que a olhava, com os olhos cheios de esperança e ternura, e relembrou....

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O carteiro tocou a campainha, como se acostumou a fazer quinzenalmente naquela pequena casa de portões baixos brancos e sempre abertos à vizinhança tranqüila; gostava de entregar as notícias pessoalmente a uma jovem tão sorridente, ele sabia que o sorriso era devido às notícias trazidas por ele. Nesse dia não foi diferente.
Mal o carteiro pôs-se a continuar seu trabalho, a carta já estava sendo aberta e lida. O sorriso da jovem já não cabia mais em seus lábios. Seu peito ofegante só foi contido antes de explodir pela carta apertada contra ele, como se esta fosse o próprio autor, em pessoa, em suas mãos.

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Voltando de suas memórias, pôs a foto no bolso de sua camisa, perto do coração, verdadeira morada da jovem na foto, tirada a seu lado, nas férias depois do colégio. Tantos planos... todos interrompidos pela chamada a Pátria. Agora é tempo para o recomeço.
Pôs a mochila nas costas, pegou a caixa com as duas mãos, e juntou-se a outros homens, que também iriam, cada um com sua história, retomar suas vidas.

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Ao entrar de volta, correu diretamente para o quarto, em direção à caixa de sapato debaixo da cama. Desamarrou o cordão de maneira quase solene e a abriu, colocou a carta dentro e a fechou da mesma maneira. Imediatamente correu ao banho, e por lá demorou um bom tempo, há tempos não se sentia tão relaxada, finalmente a angústia ia ter um fim.
Saiu do banho e procurou seu melhor vestido. Achou um de chita verde-claro, já conhecido dele, pois foi o vestido usado naquele baile, naquela cidade, naquelas férias...

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O ônibus chegou, motivando um ar de alegria entre os homens naquela tarde. Todos subiram e ocuparam seus assentos. Ele olhou ao redor sorridente: pareciam crianças em dia de excursão, dizendo o que iriam fazer ao chegar aos seus destinos; não sabia e talvez nem quisesse saber o que os outros fariam, mas ele... Tirou a foto do bolso mais uma vez, no momento em que o ônibus partira.

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Olhou o relógio na parede. Assustada, percebeu que perdera tempo demais em suas memórias. Recobrou-se, corada, e terminou de se arrumar, perfumou-se e saiu. Apressada, chegou a tempo de pegar o ônibus no ponto a três quadras de sua casa. Quando entrou, procurou um assento vago: havia um do lado de uma senhora de idade já avançada, com a cabeça encostada no vidro e olhos fechados... Sentou-se. Seu nervosismo, agora, falava mais alto: seus dedos apertavam com força a alça de sua bolsa de cor marrom-clara, aberta constantemente para a retirada de um papel que dizia o número do portão e a hora de chegada. A todo o momento a jovem se inclinava para o lado a fim de enxergar o caminho a ser percorrido pelo ônibus, imaginando o que seu amor iria pensar se esta carta não tivesse chegado a tempo e ela não fosse ao seu encontro...
Logo desistiu de pensar nisso.

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Passado pouco mais de uma hora, o ônibus parou e todos desceram, o rapaz olhou para aquela fortaleza voadora a sua frente. A carona para casa. Ele e seus colegas se entreolharam com um franco sorriso no rosto, enfileiraram-se e puseram a marchar em direção ao avião.

Cada um tomou, mais uma vez, seu lugar, como descrito nas instruções recebidas há uma semana. Uma semana que passou rapidamente, para a alegria daquele rapaz que, por um momento, preocupou-se: será que sua carta chegara a tempo? Logo percebeu que não havia motivo de preocupação, pois ele tinha o número do telefone de sua amada.

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À distância já era possível ver o aeroporto, o que fez seu coração bater mais forte. Agora eram mais freqüentes as tentativas de enxergar o caminho. A senhora a seu lado, como se tivesse um despertador, acordou, pediu licença para a jovem, e ao motorista para que parasse no próximo ponto, já perto, e desceu. A jovem foi para o lado da janela, ia demorar um tempo ainda, pois lá é o ponto final.

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O avião decolou, e depois de umas duas horas de conversa, todos foram dormir exaustos. A emoção era demais até para eles, que enfrentara tanto nesse ano que passou.

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Os minutos mais longos de sua vida se passaram, o ônibus foi ficando cada vez mais vazio. Ao chegar ao aeroporto, apenas ela e um homem de barba e um paletó cinza chumbo carregando uma bolsa, provavelmente contendo sua roupa, desceram, dando lugar aos novos passageiros, recém-chegados à cidade.

A jovem parou por um instante e encarou a porta de vidro na entrada do aeroporto. A última vez que o viu foi a pouco mais de um ano, quando deu seu último beijo. Os dois jovens haviam acabado de descobrir o amor entre eles e já tiveram que se distanciar tão bruscamente. Respirou fundo.

Entrou.

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O rapaz abriu os olhos e viu que muitos companheiros já estavam acordados. Tomaram o último café da manhã dado pelo exército e começaram a descrever as pessoas que estariam no aeroporto esperando por eles: a esposa, os pais, o irmão mais velho, a namorada...

De repente uma voz no alto-falante informa que o aeroporto está próximo e já tem permissão para o pouso. Um grande e coletivo suspiro é expelido pelos jovens, tornando-o audível.

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A moça de vestido verde aperta o passo no momento em que entra no saguão do aeroporto, seguindo diretamente ao balcão de informações.

Logo descobre o desejado: o avião pousará no portão 21, lado oeste, pois não é um vôo de linha. Além disso, ela descobre também que ele já está para pousar.

A jovem, então, sai correndo em direção ao seu encontro. Ela não consegue mais pensar em nada.

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O frio na barriga toma conta dele. Uma mistura: parte a descida do avião, parte a ansiedade de revê-la depois de tanto tempo.

O avião termina as manobras com ele já de pé e com a bagagem em mãos. Quando o compartimento se abre, é o primeiro a descer, andando mais rápido que o de costume, quase derrubando sua caixa de pertences.

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Ao chegar à plataforma, a jovem vai direto à janela, ali estavam mais algumas pessoas, mas ela não se dá ao trabalho de examiná-las, quem ela procura está lá fora.

Pouco depois ela vê um avião militar pousando, fazendo uma manobra para inverter seu sentido e parar. Seu coração pára por um instante ao ver o compartimento de carga ser aberto, voltando a bater quando vê seu amado ser o primeiro a descer e sair andando acelerado em direção ao portão de desembarque.

Alguns segundos depois ela já se encontra à sua espera. É verdade: ele chegou.

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O porão se abre. O rapaz tem como primeira visão do aeroporto uma imagem conhecida: uma linda jovem parada em sua frente em seu vestido de chita verde-claro, ofegante, com um sorriso largo, deixando os dentes à mostra e boca aberta como se querendo dizer algo, mas soltando apenas soluços que misturam riso e choro, este denunciado pelas lágrimas que escorriam por seus olhos claros.

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A jovem não se contém, suas emoções estão a traindo. Ela não sabe se ri ou chora. Acaba por fazer os dois no momento em que o portão é aberto, entrelaçando suas mãos na altura do peito. Ela, então, vê um rapaz conhecido com um sorriso amável em direção a ela, que tenta dizer algo, mas não consegue, ela apenas soluça.

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Ele solta a mala. Ela solta as mãos. Os dois avançam um em direção ao outro. Depois de um ano juntos outra vez, e agora é para o tempo que o amor permitir. Eles desejam que isso dure o tempo que eles viverem.

- Fiquei com medo que a carta não chegasse...

- O que importa é que você chegou...

O casal se beija. Como se estivessem se beijando pela primeira vez, naquelas férias depois do colégio...

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

A chuva....

A chuva caiu agora à tarde, levando a temperatura elevada que ameaçava aparecer pela primeira vez em muito tempo.... Foi bem forte... não imaginava que seria tanto... a rua foi lavada com a forte enxurrada, assim como os meus pesares... como gosto de chuva....
Qualquer chuva...
A água caindo, fazendo um barulho gostoso... molhado... ploch, ploch... só de lembrar, me sinto calmo... sonolento quase....

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Um aviso!

Eu demorei para escrever algo aqui, eu sei... acontece que eu não conseguia pensar em nada para colocar aqui... na verdade, eu gostaria de colocar aqui a forma como me sinto em todos estes dias que se passaram até hoje desde o último post...

Bem, sabe aquela pedra imperfeita na rua, quando andamos e vemos uma calçada destruída com o uso? Sabe como é vocÊ parar e olhá-la, examinando... seus ângulos, sua cor, aquela formiga que passeia sobre ela...?

Se você sabe, é porque a vida lhe sorri!

Sorria! Olhe para o céu! Aproveite que parou de chover um pouco... ^_^
Se estiver chovendo, não tem problema: saia e tome um banho! Lava a alma!!!
Abrace a pessoa que você gosta e que esteja do seu lado ! Se não houver tal pessoa, visualize-a!! Não se esqueça de avisá-la também, para que ela te visualize junto....
Aproveite o que tem! Agradeça o que tem! E o mais importante faça o impossível para não perder o que tem!
Três regras que aprendi nestes dias... e vou seguí-las... porque é como dizem:

"A vida... essa, sim é uma caixinha de surpresas...!"